Como Odete Roitman Mudou o Merchandising e Ensina o Varejo Moderno

Resumo: Descubra como o merchandising inovador em novelas, exemplificado pelo caso Odete Roitman em Vale Tudo, trouxe lições valiosas para estratégias criativas e éticas no varejo e e-commerce, transformando cultura pop em oportunidades comerciais relevantes.

Como Odete Roitman Mudou o Merchandising e Ensina o Varejo Moderno

Entenda como o merchandising transcendeu novelas com o caso Odete Roitman e inspire-se em estratégias criativas para e-commerce e varejo, aliando cultura pop, timing e ética para impulsionar as vendas de forma inovadora.

Como o merchandising transcende a novela: aprendizados do caso Odete Roitman

O universo do entretenimento brasileiro teve um marco inesquecível quando a Globo, na década de 1980, levou o merchandising a um novo patamar com a novela “Vale Tudo”. A morte de Odete Roitman, uma das vilãs icônicas da televisão, se tornou não apenas um fenômeno cultural, mas também um case expressivo de como produtos, marcas e experiências podem ser inseridos de forma criativa e rentável em narrativas. Mas afinal, o que esse episódio nos ensina sobre estratégias de merchandising e suas aplicações no varejo e e-commerce no Brasil de hoje? Vamos analisar esse fenômeno e extrair lições relevantes para o mundo dos negócios.

O que é merchandising e qual seu papel na cultura de consumo?

O merchandising, de forma ampla, é o conjunto de técnicas utilizadas para expor produtos ou marcas de maneira a despertar o interesse do consumidor e incentivar a compra. Ele vai muito além da simples exposição física em pontos de venda; envolve storytelling, experiência de marca e, como demonstra o caso Odete Roitman, até a articulação de emoções do público. Para entender com mais profundidade, vale conferir a definição detalhada de merchandising na Wikipedia.

O impacto do merchandising pode ser observado quando elementos do entretenimento geram vendas, engajamento e até nostalgia, como no relançamento de objetos, roupas ou frases relacionadas à novela, anos após sua exibição original. Esse efeito explica movimentos frequentes no e-commerce, onde produtos associados à cultura pop voltam a ser tendência.

A “Morte de Odete Roitman”: o ápice do merchandising na televisão

A icônica cena da morte de Odete Roitman, transmitida em 1988, serviu de exemplo para o setor publicitário brasileiro. Antes mesmo da revelação da assassina, a Globo transformou o suspense em estratégia de engajamento e venda. Produtos como cadernos, camisetas, revistas e até o famoso “kit da morte” foram lançados para atender à enorme curiosidade do público, criando demanda e explorando ao máximo o potencial de receita de um acontecimento fictício.

Esse case ilustra com clareza como o entretenimento e o comércio podem caminhar juntos, gerando resultados financeiros significativos. Para as empresas, trata-se de uma oportunidade valiosa de associar marcas a eventos culturais que capturam a imaginação do público. Um exemplo contemporâneo são os licenciamentos de filmes e séries para produtos diversos, desde decoração até alimentos.

O papel da criatividade e timing nas estratégias de venda

A rapidez com que a Globo reagiu ao frenesi causado pela trama de Odete Roitman evidencia como o timing é crucial para o sucesso das ações de merchandising. Quando uma história ganha destaque e viraliza, é preciso agir de forma ágil para aproveitar o momento e converter o interesse em vendas. Por isso, equipes de marketing e vendas devem estar sempre atentas aos movimentos do mercado e dispostas a inovar.

Exemplos recentes incluem os lançamentos-relâmpago de produtos inspirados em memes, novelas, séries e eventos esportivos, com resultados positivos em vendas e engajamento, especialmente em datas comemorativas. Segundo o Sebrae, aplicar criatividade e timing pode ser diferencial estratégico, seja para alavancar lançamentos ou para revitalizar produtos já existentes.

Merchandising no e-commerce: aplicando os aprendizados no digital

Se, na época da novela, o foco era o consumo em lojas físicas e bancas de jornal, hoje as operações acontecem no universo digital. O e-commerce potencializou a circulação de produtos licenciados e a capacidade de mensuração dos resultados de ações de merchandising. Empreendedores e gestores podem aproveitar datas, movimentos culturais e virais para criar coleções exclusivas, promoções temporárias e campanhas de marketing personalizadas.

  • Lançamento de coleções temáticas: Aproveite eventos, séries e tendências para propor produtos alinhados ao momento.
  • Storytelling nas páginas de produto: Use narrativas envolventes para conectar clientes às ofertas.
  • Parcerias e licenciamento: Busque parcerias com marcas e influenciadores para fortalecer o apelo dos lançamentos.

Essas são estratégias essenciais em um mercado cada vez mais competitivo, como aponta o estudo sobre tendências do IBGE sobre economia criativa. Saber contar histórias e se conectar com emoções fortalece a relação com o consumidor.

Ética e responsabilidade: até onde vale ir para vender?

Apesar dos resultados positivos, o uso de temas sensíveis, como morte e tragédia, requer atenção à ética e ao impacto social da comunicação. A edição e venda de materiais ligados à morte fictícia de Odete Roitman não escapou de críticas, mas mostrou os limites tênues entre entretenimento, sensacionalismo e oportunidade comercial.

Empresas e empreendedores devem avaliar cuidadosamente o contexto de campanhas e produtos, respeitando valores, crenças e a experiência do público. Uma abordagem responsável preserva a reputação da marca e contribui para relações sustentáveis com consumidores. Princípios como estes estão entre os pilares do código de ética em negócios, sendo fundamentais para o sucesso a longo prazo.

Conclusão: Do drama à inovação nos negócios

O caso da morte de Odete Roitman é emblemático, mostrando como o merchandising pode criar oportunidades inusitadas de geração de valor, desde que aliado à criatividade, timing e sensibilidade ética. A incorporação dessa mentalidade inovadora no varejo e no e-commerce possibilita novas formas de engajar e surpreender o consumidor, tornando o processo de compra uma jornada envolvente e significativa.

Empreendedores atentos às tendências e preparados para agir rapidamente saem na frente, transformando movimentos culturais em vendas e, sobretudo, em conexões autênticas com o cliente. Que tal aplicar essas lições no seu negócio?

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Foto de Sobre o autor: Sergio Figueiredo

Sobre o autor: Sergio Figueiredo

formado em Ciências Contábeis com MBA em Controladoria e Gestão Estratégica pela FECAP. Com mais de 25 anos de experiência nas áreas empresarial, tributária e contábil, atuou em empresas como Deloitte, Grupo Remaza, Novartis e Omni Financeira. É especialista em comércio eletrônico, com forte atuação em planejamento estratégico, engenharia tributária e direito societário. Atualmente, é CEO da Agora Deu Lucro, um ecossistema completo de soluções e tecnologia para empresas que atuam ou desejam atuar no e-commerce.

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