O varejo alimentar brasileiro movimentou R$ 1,067 trilhão em 2024, segundo o Ranking ABRAS 2025. O montante equivale a 9,12% do PIB e consolida o setor como um dos motores da economia nacional.
Introdução
O setor supermercadista do Brasil atingiu um marco histórico, faturando R$ 1,067 trilhão, segundo dados divulgados pela ABRAS (Associação Brasileira de Supermercados). Este resultado reflete a importância do setor na economia nacional, além de apontar tendências e desafios futuros. Com um crescimento sólido e sustentável ao longo dos anos, os supermercados têm se reinventado para atender melhor os consumidores, adotando novas tecnologias e estratégias.
A relevância deste faturamento não se limita apenas aos números. Ele demonstra como o setor conseguiu se tornar um pilar essencial na economia brasileira, proporcionando empregos, incentivando a inovação e contribuindo significativamente para o PIB do país. É crucial entender os principais fatores que impulsionaram esse crescimento e o que ele representa para o futuro dos supermercados no Brasil.
Neste post, vamos explorar os aspectos que levaram a esse desempenho extraordinário, como a digitalização do setor e o aumento das vendas online, além de destacar o papel dos supermercados durante a pandemia. Vamos também abordar como essas transformações refletem nas estratégias de negócios e no comportamento do consumidor.
O que você vai aprender neste post:
- Como o setor supermercadista alcançou a marca de R$ 1,067 trilhão.
- O impacto da digitalização no desempenho dos supermercados.
- Tendências e desafios para o futuro do varejo supermercadista.
- O papel crucial dos supermercados na economia durante a pandemia.
O que mudou de 2023 para 2024
- Participação no PIB subiu de 9,02% (2023) para 9,12% (2024) — avanço de 0,10 p.p.. Em outras palavras, de cada R$ 100 gerados no país, R$ 9,12 vieram do autosserviço alimentar.
- Capilaridade maior: a rede de lojas passou de 414,7 mil para 424,1 mil unidades (+2,3%), com cerca de 30 milhões de consumidores por dia.
Formatos que puxam o crescimento
O atacarejo manteve o papel de “motor” de expansão, enquanto supermercados tradicionais ganharam eficiência e escala. Para 2025, a leitura do mercado aponta continuidade da expansão do cash & carry e mix mais competitivo nas grandes redes.
Digital e omnicanal
A digitalização avança: mais players operam e-commerce e modelos híbridos (retira na loja/entrega expressa). A participação ainda é desigual entre empresas, mas os marketplaces seguem concentrando grande parte das vendas online do setor.
Por que isso importa para quem vende alimentos, bebidas e higiene/limpeza
- Demanda estável + ticket defensivo: categorias essenciais sustentam fluxo e recorrência.
- Escala logística: com mais lojas e CDs, a negociação de sortimento e prateleira fica mais estratégica (giro vs. margem).
- Omnicanal = visibilidade: presença combinada (loja, marketplace, last-mile) melhora conversão e reduz ruptura.
Oportunidades práticas
- Sortimento certo por canal: priorize SKUs com alto giro e margens saudáveis para cada formato (atacarejo x super x e-commerce).
- Preço e pacote: use packs econômicos no atacarejo e versões menores no conveniência/online para aumentar cobertura de bolso.
- On-shelf availability: monitore ruptura e prazo de entrega — “quem chega antes, vende mais”.
- Marketplace playbook: invista em SEO de listing, avaliações e SLA; marketplaces ainda concentram grande parte das vendas digitais do setor.
Números-chave
- R$ 1,067 trilhão de faturamento em 2024.
- 9,12% do PIB (vs. 9,02% em 2023).
- 424.120 lojas (+2,3% a/a) e 30 milhões de consumidores/dia.
Desempenho Recorde do Setor Supermercadista
O faturamento de R$ 1,067 trilhão representa mais do que um número expressivo para o setor supermercadista. Este valor se traduz em uma rede extensa de empregos e desenvolvimento econômico. Os supermercados têm se beneficiado do aumento do consumo doméstico e da preferência dos brasileiros por compras em locais que oferecem uma variedade de produtos e serviços em um único espaço.
De acordo com a ABRAS (Associação Brasileira de Supermercados), as vendas online representaram um papel fundamental nesse crescimento, seguindo a tendência global de eCommerce. Durante a pandemia, o aumento das vendas online foi um fator crucial, com muitos supermercados investindo em plataformas digitais para atingir seus consumidores.
Impacto da Digitalização
Os supermercados que adotaram a transformação digital rapidamente conseguiram não apenas sobreviver, mas prosperar em um mercado competitivo. A tecnologia se tornou uma aliada indispensável para atender às demandas dos consumidores modernos. Ferramentas de gestão de estoque, inteligência artificial para previsão de demanda, e aplicativos para facilitar compras online são alguns dos aspectos que têm sido implementados com sucesso.
Além disso, a automação em áreas como pagamento e logística tem aumentado a eficiência operacional. Segundo especialistas do setor, o investimento em tecnologia segue sendo uma prioridade para garantir a continuidade desse sucesso. O comércio digital tem não apenas ampliado o alcance dos supermercados, mas também promovido melhoras significativas na satisfação do consumidor.
Tendências e Desafios Futuros
Embora o setor tenha alcançado resultados impressionantes, os desafios não se dissipam. As mudanças no comportamento do consumidor, que busca mais conveniência e personalização, exigem que os supermercados se adaptem continuamente. A sustentabilidade também é um tema crescente no setor. Supermercados estão cada vez mais adotando práticas ecologicamente corretas, como a redução do uso de plástico e o incentivo ao consumo consciente.
Olhando para o futuro, a expectativa é que o setor supermercadista continue a crescer. No entanto, será vital que os negócios se mantenham flexíveis e inovadores para acompanhar as novas exigências do mercado e as crescentes expectativas dos consumidores.
Conclusão
O marco de R$ 1,067 trilhão no setor supermercadista não apenas celebra um sucesso financeiro, mas também destaca a resiliência e a capacidade de inovação do setor no Brasil. Com a digitalização e mudanças nos hábitos de consumo, os supermercados se transformaram para atender melhor seus clientes e se tornar ainda mais essenciais à economia brasileira.
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